#vaiFachin
É forçoso reconhecer que, por
via transversa, os mais repugnantes fisiologistas de plantão do Congresso
Nacional e os colunistas mais boçais do Brasil, alojados na Revista da Veja,
essa excrescência inominável no jornalismo, têm contribuído para que as pessoas
de bem se unam em contundente e inequívoco apoio à indicação presidencial do
Professor Luiz Edson Fachin para integrar o quadro de Ministros do Supremo
Tribunal Federal.
Por um lado, temos grotesca extorsão
política, com ameaças de sabatina desleal, fundada em injúrias e boicote do
Senado, por outro, temos a Veja, arrogando-se a função de mentora dos
revoltados sem causa e da insana ofensiva contra o Estado Democrático de
Direito.
Nesse afã, fizeram um favor ao
Brasil. Não fosse o bizarro ataque ao Dr. Fachin, agora, pintado de vermelho,
como militante da CUT e do MST, sua indicação seria recebida com absoluta
naturalidade, quase como óbvia, face ao respeito e reconhecimento por ele
conquistados no meio jurídico e acadêmico brasileiro. O normal seria que sua
indicação não passasse de uma noticia rápida, substituída por outras tantas da
agenda lotada do jornalismo. Mas, não é o que está ocorrendo.
Face às investidas do mais baixo
nível, maliciosas e injustas, de todos os recantos do País e das mais variadas
instituições representativas da sociedade erguem-se vozes defendendo o acerto e
correção da decisão da Presidente da República, ao indicar Luiz Edson
Fachin, um dos mais brilhantes juristas que o Brasil já conheceu, para a vaga
aberta no Supremo Tribunal Federal.
Não fossem as acusações
estapafúrdias e desprovidas de mínima razoabilidade, não haveria necessidade de
se justificar o óbvio. Se há alguém, no cenário jurídico brasileiro, que desperta
o respeito, o reconhecimento e a admiração de seus pares e de todos que o
conhecem, este é o Professor Luiz Edson Fachin.
Assim, por força da rejeição
impensada e inconsequentemente, arquitetada com malícia pelas forças mais
retrógradas do País, um sem número de manifestações de apoio à sua
indicação eclode nas redes sociais, nos comunicados e notas de diversas
instituições. Mesmo na oposição ao Governo Federal, quem conhece o
Professor Fachin, não tem como subscrever a rejeição que a Veja — essa cartilha
da direita mais asquerosa — tenta
disseminar.
De certa feita, disse Dom
Hélder Câmara: "A razão não adere ao erro total". Creio nisso. Logo,
não posso admitir que a insensatez e a irracionalidade raivosas dos
despreparados e desqualificados prevaleça. Especialmente, aqueles que não se
alinham com o Governo Federal, mas que são pessoas lúcidas, devem, neste
momento, atuar fortemente para que a estupidez não espanque a razão.
Assim, os inoportunos têm dado oportuna
ocasião às manifestações de juízes, promotores, procuradores de justiça,
advogados, professores e da comunidade em geral em apoio ao Professor Fachin.
Os brasileiros têm, desta forma, recebido milhares de depoimentos sobre aquele
que há de ser um dos mais destacados Magistrados a ocupar uma das onze cadeiras
de nossa Corte Constitucional, o STF.
Marcos
Alves da Silva
Doutor
em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Mestre
em Direito pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Graduado em Direito pela
Universidade Federal do Paraná. Professor de Direito Civil integrante do
Programa de Pós-Graduação em Direito (Mestrado) do Centro Universitário de
Curitiba - UNICURITIBA. Professor da Escola da Magistratura do Paraná (EMAP).
Professor da Fundação Ministério Público do Estado do Paraná (FEMPAR).
Integrante da Comissão de Educação Jurídica da OAB - Seção Paraná. Advogado em
Curitiba - PR.
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